O desabotoamento da violência
Gilvaldo Quinzeiro
O útero que gera toda a violência, também nos torna pai. De modo que não há como ensinar os nossos filhos a ter “prazer” naquilo que em nós era só a ejaculação precoce!
Ora, nos tempos de hoje, o prazer que se sente, quando não grudado aos olhos dos outros, é da ordem da não estética. E, como a primazia dos nossos tempos apressados não é a interioridade, mas a exterioridade, todo o gozo é pra fora.
Dito de outro modo, o prazer não está em senti-lo, mas, apenas em ser visto gozando. Ou seja, é o olho do outro que, quando em nós, é a plástica!...
Quanto à violência, não é outra coisa, senão as nossas “genitálias” expostas. Do contrario, como explicar tanto gozo em matar?
O útero que gera toda a violência, também nos torna pai. De modo que não há como ensinar os nossos filhos a ter “prazer” naquilo que em nós era só a ejaculação precoce!
Ora, nos tempos de hoje, o prazer que se sente, quando não grudado aos olhos dos outros, é da ordem da não estética. E, como a primazia dos nossos tempos apressados não é a interioridade, mas a exterioridade, todo o gozo é pra fora.
Dito de outro modo, o prazer não está em senti-lo, mas, apenas em ser visto gozando. Ou seja, é o olho do outro que, quando em nós, é a plástica!...
Quanto à violência, não é outra coisa, senão as nossas “genitálias” expostas. Do contrario, como explicar tanto gozo em matar?
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