A alma das coisas, no lugar das nossas?
Gilvaldo
Quinzeiro
“A coisa” , assim
como o ovo, quando em outro lugar que não “o ninho”, não é só porque esteja ao alcance das mãos, mas, certamente, está no
lugar onde o que sai da boca (a palavra)
o ocupa. De sorte que, a sua eclosão é com a “ nossa face”.
Entretanto, “a
coisa”, naquilo que nela nunca alcançamos é paradoxalmente a “nossa face
esquecida” – ora, e assim, já não é tempo de se perguntar qual a coisa, da coisa
sem a qual estaríamos todos famintos?
Dito de outra
forma, não há como se mexer na “coisa” sem a coisa ser. Portanto, nestas
alturas de tantas coisas fora do lugar, atirar em “jacaré” é correr o risco de
ter o próprio rabo como alvo!...
É claro que na “revolução
das coisas” o que menos muda é o homem!
Será?
Comentários
Postar um comentário