Os urubus da nossa política
Gilvaldo Quinzeiro
A questão do “vice ideal” é a prova do esgotamento
de uma política que ao longo dos últimos anos só tem engendrado urubu, o que aliás, a cidade tem se tornado
em pasto farto para estas aves. Em outras palavras, são “as sobras” que
sustentam as expectativas de quem ainda não foi “fritado”, pois, que outra
coisa se espera do atual contexto político?
Paradoxalmente, na falta de rezador contra espinha
de peixes, abundam as mãos invisíveis que empurram de goela abaixo seus vices. Ora,
é claro que o povo está de boca escancarada, mas, acreditar que ninguém tem
mais língua é subestimar demais a paciência dos outros!...
Alias, é bom que se diga que o silencio é contraditório,
e também faz parte do discurso, ou seja, mais cedo ou mais tarde se findará
numa grande explosão – este é o
momento em que a “carniça” definitivamente se erguerá para espanto dos urubus!
Mas, voltando a falar sobre o “esgotamento da
política” local é claro que há argumento contrário – quem viver para ouvir –
voará?
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