A realidade, o mito e o pé na bunda: uma profecia?


Gilvaldo Quinzeiro



A palavra se não grávida de significantes, é uma prótese mal colocada onde o aleijo se evidencia. Ora, o que dizer da paralisia dos discursos de hoje? Não seria o momento de ouvir as pedras?

Coincidência ou não, nunca as cidades tiveram tantos desmoronamentos, enquanto os homens certamente desejaram ser de ferro. Eis o que simboliza bem este contexto: a febre dos deuses e a palidez dos homens!

Aliás, é bom que se diga que nunca os deuses e os homens invejaram uns aos outros. Talvez  por isso,  as certezas andam cegas e as mentiras de olhos cada vez mais abertos. Mas, não se iludam, pois,  quem têm “pernas curtas” preferem andar de jatinho e são os últimos a darem o nó nas coisas!...

Nestas condições, entretanto,  quem não souber  se movimentar por dentro das mitologias, seja a grega, seja a egípcia, seja a maia ou a do “Sovaco da Jumenta”, não entenderá coisa alguma neste prolongado “eclipse”, onde os homens são suas bestas!

Por falar em bestas, este ano estas andarão gordas demais, e nem sentirão o pé na bunda. Será esta uma profecia para os tempos futuros ou para os tempos dos quais já somos seus estercos?








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