De qualquer jeito seremos apenas barro amassado...
Gilvaldo
Quinzeiro
A
questão de sermos feitos de “barro”
implica entre outras coisas, a condição de algo que ao longo da sua “feitura”, e isso
equivale toda uma existência -, nós não só
estamos nunca acabados, como podemos
sofrer as impressões que, pela natureza do barro, ou estamos esturricados, e ai não há mais sopro que nos vivifique ou
podemos estar sempre úmidos à mercê de, a qualquer sopro, perdemos a “forma”
que a pouco pensávamos ser a definitiva!...
Então,
definitivamente, sem termos a noção de “alquimia”, não passamos de
calangos se soterrando com a própria
areia, pois, de que outro modo temos a noção de pertencimento?
Que “o
barro” do qual somos feitos nos permita ao menos nos coçar, quando, aquilo que
ainda nos resta de “permanência”, não se
transforme na “outra face”!
Que
assim seja, enquanto não formos de pedras!...
Comentários
Postar um comentário