A felicidade e seus apetrechos: um destes, a memória afetiva!



Por Gilvaldo Quinzeiro


Em tempo dos chips, dos pen drives e outros que tais, tudo enfim  se armazena, inclusive, e sobretudo,  os desperdícios,  para, no final das contas,  não termos “memoria” alguma.  

Neste ínterim, entretanto, é que eu quero fazer uma inferência ( que nome bonito, não?, me  lembra os intelectuais da UEMA), a um  tema que pela sua natureza exige a “memória afetiva”, a saber, a felicidade.

A felicidade, o que é? É momentânea? É uma  Ilusão? É uma eterna e infrutífera busca? Ora, como responder tais perguntas sem ao menos termos “memória” para os momentos felizes – tudo enfim, não está armazenado em outras memórias que não a nossa?

Eis, portanto, um caso a ser refletido: estamos sem memória? No que isso nos afeta a capacidade de sermos felizes?

A felicidade é um tipo de pescaria na qual, o que menos importa é o peixe, pois, se não fisgarmos o mar contemplativamente, teremos fome o tempo inteiro, não obstante, a abundância de peixes. Ora, o que é isso, senão, algo que nos remete a nossa memória afetiva!...

Agora mesmo estou me lembrando de um caso que ganhou repercussão na mídia, de um sujeito que, ao invés de pegar o telefone, pegou  o ferro de passar (quente), de tão distraído que estava. Claro, por este  erro ficou com o tampo da cara queimado!

Este fato foi citado apenas para ilustrar que no meio tantas memórias, uma pode está se apagando irremediavelmente, a nossa.

Mas voltando, a questão da felicidade -, a “felicidade” pelos dados armazenados nas memórias dos chips etc.,  não é mesma se comparada aquela  quando ainda tínhamos dentro de nós os espaços para armazenar -  “os momentos felizes”, ainda que na busca da “felicidade completa”.

Por fim, esqueci o resto!...

Lembre-se de ter um “BOM DIA”!



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