O que pode ser mais perigoso: as respostas dadas ou a faltas de perguntas?




Por Gilvaldo Quinzeiro



Esta semana um fato me chamou atenção. Trata-se de um homem que ao entrar numa Igreja Católica ( isso ocorreu em Curitiba), em plena missa, ajoelhou-se como os demais ali presentes, porém, depois,  tirou a roupa, ficando só de cuecas, começou então a quebrar tudo – imagens, objetos de decoração entre outros. A polícia foi chamada, apreendeu o homem que se justificou dizendo: “eu fiz isso por ainda não ter conseguido as respostas para as minhas perguntas”.

Já imaginou se todos de agora em diante fossem ter este mesmo comportamento? Quem ainda usaria roupa?
  
O que mais  me chama atenção nesta fato, entretanto,  não foi  a nudez ou a reação deste homem, mas simplesmente a sua busca por respostas, numa época em que os homens se comportam como se já não mais precisassem se fazer perguntas. Este a meu ver é o maior perigo!

E por falar em perguntas sem respostas, qual o significado das misteriosas linhas de nazca, no sul do Peru? Afinal por que os deuses egípcios, gregos,  astecas ou incas  quiseram que os homens lhes erguessem monumentos que, aos olhos dos de hoje, nada se ver,  além de um monolítico?

Por falar em linhas de nazca, o que está escrito nas das nossas mãos?

Incrível como ao longo do tempo as perguntas são as mesmas, porem, e quanto às respostas?

Bem, neste momento eu gostaria ter a convicção e o otimismo de Arquimedes, pois, pra este no seu tempo de “respostas também tortas” – só lhe faltava uma simples alavanca e um ponto de apoio  para enfim, levantar o mundo!

Ora, o mundo sempre esteve lá embaixo, e nós  lá em cima com as nossas respostas.

Eu prefiro as perguntas.

Afinal,  sabe que dia é hoje?

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