Nem só de pão... e nem toda palavra é santa: às vezes a fome é outra!
Por Gilvaldo Quinzeiro
A libido é a fome Outra em que o Pão nada alimenta, e, toda a Palavra por mais Santa que seja, engasga-se.
Ora, o que dizer da prisão do Pastor Marcos Pereira, senão, que o homem quando pescador da sua própria natureza, às vezes não passa de mera isca!
É interessante observar que é nestas horas humanamente obscuras que se costuma invocar
dois nomes em busca das mais cômodas explicações,
a saber, o do Freud e o do diabo .
Ambos, porém, têm algo em comum: a aventura
pelas profundezas do “inferno”.
Do inferno humano, diga-se de passagem. Todavia, só Freud voltou de lá mais
humano do que nunca! O mesmo não se pode afirmar sobre o último... Mas, enfim,
quem deu ouvido a Freud?
E assim, parafraseando o velho ditado: “ dai a Freud o
que é de Freud, e, ao diabo, todo “o
esquecimento” dará a este, a oportunidade
de também viermos a sê-lo”.
Que coisa complicada a natureza humana!
Pois bem, o que Freud explicava ainda nos causa dor. A
mesma dor que dói naqueles que desesperadamente tentam “(des)explicar” Freud.
Mas, enfim, não se faz dura, a carne fraca. Nem é mole a
carne toda enquanto dura.
O homem em si é o cavalo e a montaria, exceto, o
cavalheiro que pensa ser, e neste caso, como o de Calígula, senador!
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