Pois é mano!... Quanto pirão, e eu frito!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Quão tênue é a ideia que pensamos ter da nossa “identidade” que, por nada, se desfaz tal como uma simples bolha
de sabão. Quão ilusório é o mundo com o
qual nos apegamos na esperança de, ao menos neste erguermos
nossas “estátuas”.
No passado, o Outro era aquele que nos serviria de jantar. De sorte que, uma vaga
ideia de “pertencimento” era no mínimo
ter em comum a lasca do rosto tirada(?).
E hoje quem é o Outro? Que “rasgo” temos que ter em comum
para não sermos “o intruso”, quando o jantar estiver sendo aguardado por todos
com água na boca? E quanto ao “Eu” – há em
nós algo mais estranho do que este?
Enfim, o que afinal nos serve de “referencia” nos dias de
hoje, quando, o que nos distingue um dos
outros é “marca das etiquetas”, ou, quando não, a mão já dentro do bolso nos
roubando “ o trocado”?
Psiu!
Aquele era “eu” ontem - ainda bem que não me viu
hoje!
Comentários
Postar um comentário