Em contexto escorregadio, toda bolha é de sabão
Por Gilvaldo Quinzeiro
Cada contexto é uma
mera “bolha de sabão”. Uma bolha de sabão dura quanto tempo? Daqui a pouco, o
contexto que nos prende agora se desprenderá, e nós ainda em estado de surto, seremos
“suas larvas” desprotegidas. A propósito, a Copa do Mundo será que tipo de “bolha”
para o sopro deste novo tempo?
Das ruas já começaram
vir os “sopros”. Alguns com suas
labaredas nos lembrando as do dragão. Em chamas um corpo ardendo no lugar das
velas? Que “bolha” estará por vir para um povo que sempre teve que se virá com
pouca roupa e quase nenhum sabão?
E as estranhas
perguntas começam a nos fazer sentido: rojão ou bala de borracha? Quem atirou
em quem, no momento em que “o trem” passava?
De fato, o contexto que ora ganha corpo, pode
não ter ainda a forma de uma bolha, mas certamente, os seus efeitos nos olhos, já
nos fazem lembrar de “sabão”.
Parece enfim, que toda
a “roupa suja” foi posta na mesma trouxa, e em tempo de escassez de água, que
também poderá resultar em falta de energia, muitas “bolhas de sabão” aparecerão
no céu do Brasil.
De Cuba, uma médica que
se “ilhou” nos braços de Caiado, e neste Brasil continental, “os democratas”, dependendo
de que contexto, servem mais de inspiração aos generais de casacas.
Enfim, o tempo é de
escorregão, e de muita roupa mal lavada, exposta nos varais!
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