O homem pelo seu cachimbo
Por Gilvaldo Quinzeiro
Foram-se o
tempo e o mundo! Hoje só fogueiras acesas, e muitos fantasmas à espera do dono
do “cachimbo”. Foram-se os homens. No caminho algumas pegadas – todos de
porcos!
Não há mais tribos ou aldeias. Só “redes” – moitas nas
quais os bichos perdem suas faces, e enaltecem seus medos!
De tempo em tempo os homens devoram seus nomes,
quando só de imagens se engravida. E a dor de parir nunca passa, pois, o parto
não acontece...Tudo se tornou no vão que as palavras já não batizam!
O homem pelo seu cachimbo. Hoje, a questão é saber
onde fica a boca. A do cachimbo já se tornou a nossa?
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