Os engenhos que erguem os chapéus, e trituram as cabeças: temos enfim como pensar?
Por Gilvaldo Quinzeiro
O pensamento está em crise. É bom que se diga que pensar nunca foi uma
fartura. Em todas épocas os “engenhos” foram escassos. Isso não significa dizer,
no entanto, que havia escassez de bêbados... Os bêbados em todas as épocas de “seca”
abriram caminhos rumo aos engenhos. Hoje, em nossa época não é diferente!
Na política a “roda parou”. Não podemos
mais esperar engenho algum, exceto aquele que espreme uma nova escravidão – a que
nos embriaga e nos faz contentar apenas com o cheiro que vem de poucas
cozinhas!
A novidade é a luta por liberdade. Não
aquela luta que foi protagonizada pelas mesmas mãos que estavam acorrentadas.
Hoje, a mão livre que passou “o rojão” de mão em mãos, foram todas pagas para
nem sequer “pensar direito”. O que afinal está em crise? O pensamento ou o
pensar? E quanto a nossa ação, hoje é movida por que tipo de engenho? Movida ou
moída?
Futuramente o arroto dos bois poderão ser
empacotado. Assim também como ocorrerá com seu “pum”.
Medida esta, talvez,
aplicada no combate à poluição do meio ambiente. Para os engenhos de hoje, tudo
isso é possível. O que nos falta porém, é a engenhosidade de um Leonardo Da
Vinci! Este sim, moveu e moeu todos os pensamentos de sua época.
Por fim, estamos mais preocupados em
fabricar “chapéus”, porém, nos esquecemos que o necessário mesmo, seria evitar
a “escassez de cabeças”!
E ai mano, o que de fato nos falta: é a corda que nos faz de boi ou acordar para
as novas cabeças?
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