Uma oração para espantar os urubus!

Por Gilvaldo Quinzeiro



Nunca os homens rogaram tanto a Deus. Nunca os homens tiveram tão próximos da condição de urubus. Nunca a democracia foi tão usada em defesa de interesses tão mesquinhos. Nunca se falou tanto em direitos. Mas em deveres, todos permanecem mudos! E assim rosnam os cães. Uivam os lobos. Todos com a mesma fome. A fome de celebrar os ossos dos outros.

Vivemos num mundo de cobras grandes e de varas curtas. Veneno é o que não falta até nas pontas dos dedos. Moisés, se fosse arriscar a travessia do Mar Vermelho, hoje, possivelmente não seria exitoso, não por não contar com ajuda de Deus – mas porque o mar talvez fosse lhe responder de uma outra forma!

Mas esta é a Grande Travessia Humana. A saga de todos os tempos. A questão é que quem estão em marcha não são homens, mas espantalhos. São estes enfim que haverão de contemplar a divina face?

Terminado a guerra fria, com a “vitória do bem” sobre o mal, contra quem então marcham hoje os soldados, quase sempre de máscaras, e com armas com tamanha precisão? Será que o “bem”, está se sentindo ameaçado pelo mesmo poder que fez ruir o mal?

Por quem estão a morrer os ucranianos? Os venezuelanos?  Os sírios? E pasmem! Os brasileiros em solo tão pacifico?

Deus Pai, que a vinda do Filho, possa até tardar, mas que a nova safra de “Homens” seja breve!



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