Eu com meus cavalos!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Nas mais difíceis travessias, temos que fazer dos
fantasmas, nossos cavalos. Assim, como somos para estes, quando perdemos as próprias
rédeas para os nossos medos.
Em outras palavras,
nestes tempos que nos lembram os medievais, ser um “Dom Quixote” é seguir em
frente, contrapondo tantas fanfarrices.
Que cena seria mais representativa dos nossos tempos
bizarros, senão a de um cavaleiro montado em seus próprios fantasmas!
Aliás, na atual crise de paradigmas, se agarrar a
figura do “vaqueiro nordestino”, é se vestir de couro num ambiente onde só reinam
os espinhos!
Oxente! Esqueci
as esporas!
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