A existência, tão rasa, quanto funda. Somos todos porosos!



Por Gilvaldo Quinzeiro


O raso habitat da existência. Tudo por querer em vão morar lá no fundo, onde ninguém escapa do afogamento. Ora, como sobreviver no raso, tão exposto aos urubus? Como sobreviver lá no fundo com tantos tubarões à espreita?

Eis a questão! Viver, em certo sentido, é única oportunidade que nos resta para podermos falar destas tais coisas. Que coisas, não?

Portanto, a existência, a mais assustadora que seja, é melhor do que não ter susto algum, por nada ser!

 Somos sim, porosos e puídos. As vezes não passamos de uma coisa que já nos escapole, porém, tomar fôlego ainda assim, significa ter se atravessado.

A existência ainda que rasa, nos fará alegres peixinhos!

Tenha uma Boa tarde!



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla