Contra os canhões, as rosas. Viva o Brasil que precisa estar vivo!
Por Gilvaldo Quinzeiro
No aniversário de 50 anos do “Golpe Militar de 64”,
os que dele sentem saudade representam que Brasil nos dias de hoje? E quanto
aqueles que ainda hoje sangram as feridas e as perdas, com que Brasil sonham?
Uma coisa nos une a todos nós neste momento: o
acordar do Brasil! Mas com seu despertar
também vieram os “fantasmas das noites escuras”. E as antigas canções de ninar
os soldados para a guerra começam a ser entoadas. Quem atenderá seu chamado? De que lado estarão suas mães? Quem se postará
a marchar?
O Brasil de hoje se tornou pior do que aquele que
foi plantado pelas botas dos militares?
A tão sonhada democracia, hoje não passa de um berço de corrupção?
Ora, sem a liberdade para expressar, como alertar
que os lobos já não mais hibernam? A democracia, portanto, tem que ser a nossa
trincheira de agora. Sem ela, só as mães de quem terão leite farto para nutrir
que Brasil?
Estamos diante de mais uma “Copa do Mundo”. A de 70,
com o tricampeonato soou como a trilha sonora que ocultava os gemidos dos
torturados. E a de hoje, no aniversário de 50 anos do golpe militar – quem se
aproveitará da sua derrota ou da sua vitória?
A história como já disse em outros textos, é como
uma serpente. E o seu serpentear é o que nos envolve. Mas antes da sua picada,
eu prefiro gritar: Viva a democracia! Viva a liberdade! Viva os que lutam por
um pais onde os mais pobres tenham mais vez! Abaixo toda a ditadura!
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