O ilusório
Por Gilvaldo Quinzeiro
Não há nada lá no futuro que também não esteve no presente
do passado, logo, não há porque nos espantar!
O presente, este sim nos espanta, pois é da ordem daquilo
que nos escapa. É aqui (no presente) onde não se tem metáfora – nada do que se faz,
nos evita ficar em carne viva!
O futuro, este sim é uma metáfora, logo, só o homem
habita. E aquilo que homem habita é da ordem de uma “bolha de sabão”.
Do dito acima se conclui que: “na realidade que se escorrega,
o ilusório é permanente”.
- E ai Zé, mas quanto ao passado? – Uma prova de que
as nossas roupas realmente ficaram curtas!
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