Oro-me!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Tudo que busco, já está em mim. Porém, sem a consciência
do que sou – nada me pertencerá. Portanto, “ser eu mesmo” a despeito de nada
ser, é a minha missão!
Ser pescador do mar que há em mim. Ser zelador da minha alma. Tornar fecunda a minha existência – naquilo que de mim possa transcender – eis a religião pela qual me sacrifico todos os dias!
Quero por mim mesmo dar sentido todos os dias da
minha vida – naquilo em que eu puder acalmar as minhas tempestades!
E venha o que vier pela frente, mesmo que eu não
consiga mais permanecer de pé, mas naquilo que ainda restar de mim tombado no
chão - eu me faça presente!
Ser a minha própria árvore. Eis por que rego todos
os dias na escuta permanente das minhas raízes cabocla!
Amém!
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