A face que devora a face
Gilvaldo Quinzeiro
O tempo é o espelho, contra o qual não há maçã que matará o que do outro nos faz rugas. Mas, o que se quebra é raso dentro de nós; não cabe o que nos afunda!
O poço cuja imagem no fundo, antecipa a nossa queda é a antítese ao espelho que nos despedaça. Isto é, o outro, a quem oferecemos a maçã para, sozinhos, nos apoderarmos da imagem do espelho, é o mesmo que abocanha a nossa face, tal como desejaríamos que este a maçã abocanhasse!
Quão famintos somos da boca que engole o espelho e do veneno que deforma a face do outro, para a nossa ser perfeita!...
O tempo é o espelho, contra o qual não há maçã que matará o que do outro nos faz rugas. Mas, o que se quebra é raso dentro de nós; não cabe o que nos afunda!
O poço cuja imagem no fundo, antecipa a nossa queda é a antítese ao espelho que nos despedaça. Isto é, o outro, a quem oferecemos a maçã para, sozinhos, nos apoderarmos da imagem do espelho, é o mesmo que abocanha a nossa face, tal como desejaríamos que este a maçã abocanhasse!
Quão famintos somos da boca que engole o espelho e do veneno que deforma a face do outro, para a nossa ser perfeita!...
Comentários
Postar um comentário