Já para ser deserto
Gilvaldo Quinzeiro
Baby já é mais de meio-dia, e enquanto você colhia tâmaras, a minha calça jeans desbotou. Logo mais neste deserto fará tanto frio de rachar a pele. Só espero que os gravetos sejam o suficiente para acender a fogueira.
A minha gaita, já está bem afinada; só não sei se você vai gostar do blues que compus de ontem pra cá.Quando você retornar, o chá quente que preparei já estará posto...
Mas, se você quiser que eu toque a harpa... as músicas já estão cifradas!
Lá em cima, vejo uma sombra na areia. Não sei se é dos coiotes ou se é uma miragem distante. Mas, seja o que for, o que restou desta árvore me servirá de abrigo!...
Já estou me acostumando a ter que correr risco. O que faço no chão é com o teu nome e o meu!
Mas, se não voltar logo... então lhe peço que faça qualquer prece depressa!...
Não sei por fim, se o tempo vai fechar mais tarde, mas por prudência fecharei a barraca!...
Feliz, amanhã véspera de Natal!
Baby já é mais de meio-dia, e enquanto você colhia tâmaras, a minha calça jeans desbotou. Logo mais neste deserto fará tanto frio de rachar a pele. Só espero que os gravetos sejam o suficiente para acender a fogueira.
A minha gaita, já está bem afinada; só não sei se você vai gostar do blues que compus de ontem pra cá.Quando você retornar, o chá quente que preparei já estará posto...
Mas, se você quiser que eu toque a harpa... as músicas já estão cifradas!
Lá em cima, vejo uma sombra na areia. Não sei se é dos coiotes ou se é uma miragem distante. Mas, seja o que for, o que restou desta árvore me servirá de abrigo!...
Já estou me acostumando a ter que correr risco. O que faço no chão é com o teu nome e o meu!
Mas, se não voltar logo... então lhe peço que faça qualquer prece depressa!...
Não sei por fim, se o tempo vai fechar mais tarde, mas por prudência fecharei a barraca!...
Feliz, amanhã véspera de Natal!
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