Violência juvenil: quando ser galo é melhor do que ser peru
Gilvaldo Quinzeiro
33 mil jovens com idade entre 12 e 18 anos morrerão por homicídios no Brasil até o ano 2013. Estas são estimativas da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, em pesquisa feita desde o ano 2007 e publicada recentemente. O estudo revela também que a maioria dos jovens que sofrerão homicídios é do sexo masculino.
Se temos hoje uma infância cada vez mais curta, sem tempo e espaço para ser criança, ou sem representação dos pais para impor os limites, morrer jovem pode ser velho demais! E quando a violência que mata é a mesma que nos torna “adultos”, então como não morrer ainda jovem nas “brincadeiras” cujo vencedor é aquele que decepa a cabeça do outro?
Pensar em redução da imortalidade infantil, sem uma política que assegure aos jovens a “vida” antes destes atingirem a fase adulta, é o mesmo que passar o ano inteiro engordando o peru para ceia de natal!....
Isso tem alguma explicação? Ou os dados já falam por si ?
Pois bem, arriscando um ponto de vista também "apressado", o fato é que, nunca o “macho” da espécie humana foi tão “galo”. Com uma única diferença: o galo goza mais; o macho da nossa espécie está morrendo antes!
Ora, se as estimativas do Governo, dão conta de que 33 mil jovens morrerão até 2013, como querer que a escola brasileira, já morta de tanto esperar por uma política educacional séria e competente, salve por si só os jovens da sua pulsão de morte?
33 mil jovens com idade entre 12 e 18 anos morrerão por homicídios no Brasil até o ano 2013. Estas são estimativas da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, em pesquisa feita desde o ano 2007 e publicada recentemente. O estudo revela também que a maioria dos jovens que sofrerão homicídios é do sexo masculino.
Se temos hoje uma infância cada vez mais curta, sem tempo e espaço para ser criança, ou sem representação dos pais para impor os limites, morrer jovem pode ser velho demais! E quando a violência que mata é a mesma que nos torna “adultos”, então como não morrer ainda jovem nas “brincadeiras” cujo vencedor é aquele que decepa a cabeça do outro?
Pensar em redução da imortalidade infantil, sem uma política que assegure aos jovens a “vida” antes destes atingirem a fase adulta, é o mesmo que passar o ano inteiro engordando o peru para ceia de natal!....
Isso tem alguma explicação? Ou os dados já falam por si ?
Pois bem, arriscando um ponto de vista também "apressado", o fato é que, nunca o “macho” da espécie humana foi tão “galo”. Com uma única diferença: o galo goza mais; o macho da nossa espécie está morrendo antes!
Ora, se as estimativas do Governo, dão conta de que 33 mil jovens morrerão até 2013, como querer que a escola brasileira, já morta de tanto esperar por uma política educacional séria e competente, salve por si só os jovens da sua pulsão de morte?
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