Quem nos esperará depois de nadar o mar inteiro?

Gilvaldo Quinzeiro





Ontem, no pântano sobrevivi como pássaro da boca dos jacarés, alçando voo mesmo estando com uma asa ferida. Hoje, no mar sou peixe fisgado pela rede de arrastão: desejo apenas ser frito, para do azeite herdar a sua oleosidade que permanece acima d’água!



Ora, a esperança nos espera do outro lado, do contrário, nadar por quem? Então, isso é verdade, quem me espera sentado, enquanto luto contra o mar: sou eu mesmo naquilo que nem a fúria do mar consegue me  atingir!


Nada como os alquimistas. Tudo tem da química para ser, e da física que nos sustenta, em especial, da quântica!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla