As rosas não falam? Que bobagem, as rosas falam sim!



Por Gilvaldo Quinzeiro


Hoje quem deveria estar no  divã:  os jardins? As rosas? As palavras? Ou os amores?

Do que culpar as rosas, senão por elas não saberem usar todas as palavras! Pobres rosas – quem afinal nunca  ficou mudo quando o momento era só para se dizer em  palavras? Ora, não é  bem aqui que todas as rosas falam?

Bem, e,  os amores por onde andam? Quem ainda se dá o trabalho de falar através de carta de amor? Quantas cartas foram banhadas com perfume (adivinhe...), de  rosas, outras de lágrimas, mas enfim... eram cartas de amor!

Hoje,  no “Divã das Palavras” eu digo: por mais que nos amemos, eu nunca serei tu, e tu nunca serás eu; não basta pois, apenas amar é preciso também se aprender a suportar o outro!

Eis algo que os amantes, sobretudo, os de primeiros jardins, devem aprender cedo: às vezes não é amor que nos salvará das tempestades, dos invernos e das secas,  mesmo regado à flores todos os dias, mas,  uma coisa que com ele também  rima – o humor!

Então quem  não falar com as flores, também não fala consigo, logo,  não há como sorrir, quando, este se tornar  o gesto único  e decisivo!

Bem-aventurados sejam   os amores e os amantes que conseguirem  superar com muito  humor, as curtas horas em que as rosas levam para não se tornarem murchas!

Pois saibam que o amor, assim como as rosas, duram tanto quanto, não nos faltar o humor para com elas!

Feliz Dia dos Namorados!

E Na falta dos  presentes e das rosas: tenha muito humor!

Bom Dia!








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