O corpo, a nossa Àfrica



Por Gilvaldo Quinzeiro




O corpo, a nossa África. Como tal o perdemos à medida que nos fincamos  a outras raízes. Contudo, como dele se desvencilhar se é nele, assim como na África que se encontram todas as nossas feridas?

Nestes tempos globalizados e midiáticos, qual o lugar que o corpo ocupa em nós? Ou existe um corpo outro do qual não podemos nos dá conta?

Assim como a “civilização” fez da África um lugar  outro que não aquele como  África se via,  assim também,  somos arrancado do próprio corpo para, nos fincarmos no corpo que em nós não se esparrama.

Pois bem, nas “fogueiras” do nosso tempo quem se dá conta de que o corpo está sendo torrado? Que corpo então não é  lançado ao fogo, quando  todos só têm fome de corpo bonito?

Falar de corpo na fogueira, nos remete logo a idade média, e como tal, a moral e os valores daquela época.  A questão, porém, é identificar quem nos dias  de hoje nos faz perder o corpo, com a promessa de que “o belo” ocupe o seu lugar!







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