Como Adão e Eva estamos nus e também “espionados”, hoje, entretanto, mais do que nunca?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Uma das marcas do nosso tempo é sem dúvida nenhuma a da
espionagem: nunca se viu tantos olhos para todos os lados, e o que antes se
imaginava se fazer escondido -, revelado. Antes, só os deuses tinham estes
olhos, hoje, o mais comum dos homens consegue ver tudo!...
Estes dias foi noticiado e depois oficialmente
confirmado, a respeito do monitoramento de dados, tais como correspondência por e-mails, publicações em
blogs bem como tudo que se diz nas redes
sociais pelo governo dos Estados Unidos.
Estamos todos “pelados” diante dos olhos da mais poderosa
das nações do mundo! Contudo, sobre isso, não é novidade alguma. Todos os países têm seus serviços de espionagem,
“inteligência”, melhor dizendo. O que eu quero levantar aqui, no entanto, é outra questão, a saber, estamos nós assim
como Adão provando do “fruto proibido”? Que fruto? O que é proibido numa época onde nada mais se faz às escondidas?
Pois bem, uma coisa é certa: estamos no inicio de alguma coisa. É possível
que neste novo começo marque o “fim” de todas as árvores e, por conseguinte de todos
os seus frutos. O estranho, entretanto, é a gente
não conseguir raciocinar que, junto com isso estão se secando “as raízes” que também antes nos davam sustentação!...
Em outras palavras, como ficar de pé num mundo onde as raízes, as mães, as matrizes são feitas só
de “olhos”? Como não se sentir um
paranoico com tantos olhos nos seguindo?
Ontem eu assistir um vídeo postado no YouTube , no qual um o usurário de Facebook travava um diálogo queixoso com e contra o próprio (facebook). O sujeito estava raivoso
por não está conseguindo dialogar, com os seus amigos também usuários do
facebook, o que pra ele era uma propaganda enganosa!... De fato, o internauta estava cheio de razões!!!!
Ora, isso não é estranho, pensei – estranho mesmo é
quando pelo andar da carruagem, começarmos a “brigar com as próprias fezes”! Ai
mais uma vez teremos que engolir Freud,
pois, este (incrível!), antecipou este fedorento diálogo. Mas por precaução vamos deixar isso lá pra frente. Vamos prestar
atenção agora é no presente, pois, este,
ainda bem é “virtual”?
E ai meu peixe, você se engasgou com o quê?
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