Em tempo de reciclagem, o homem, um osso duro do roer!...



Por Gilvaldo Quinzeiro


O dedo do espantalho. Do que se faz o homem numa época em que ser de plástico é tudo que se descarta, e tudo que se precisa que dura uma vida para sempre?

Ora, ser homem neste tempo é duro demais. A alternativa seria, neste mundo onde tudo que se recicla, e não retorna mais para o mesmo mundo, é se tornar um “espantalho” (?). Não é que isso, contudo, signifique, a “reciclagem do homem”, mas o retorno daquele que, não sendo mais homem, permanece de pé no mundo que é outro.

Pois bem, hoje tanto se fala nos “impactos ambientais”. Sabemos que o futuro pode ser de fato apocalíptico! Mas, até agora não se fala nada do “impacto psíquico” que varre o homem de si! ...

O nosso conforto, entretanto, vem dos mitos: crianças que foram alimentadas por lobas!  Ou seja, uma alternativa para quando os implantes de seios, nos tornarem sempre “bonitos”, mas secos de leite e de afetividade?

Lobos somos de alguma forma. Embora, realmente sejamos aparentados dos macacos! Mas o que isso tem haver com o suscitado aqui?

Nada, se a condição de “espantalho” nos é a alternava última!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla