Nós, engenhos e seios!

Gilvaldo Quinzeiro



A dor de parir, não nos impede, contudo, da condição de “larva” que, de nós exige duas respostas constitucionais, a saber, a de “ser mãe de nós mesmos”, quando dos outros não nos brotarem mais seios, e assim, se não atingindo a condição de “borboletas”, sermos apenas a lagarta que se rasteja a mercê de tudo que nos contorce; ou (a segunda resposta) retornar ao útero, do qual nunca devíamos ter saído para, petrificado, ouvir do mundo em silêncio.

Uma coisa não foi dita: não há como não ser triturado em qualquer que seja a nossa resposta, no engenho da vida!

Portanto, que sejamos a nossa própria mãe, quando de seios for a seca!...

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