Os seios das coisas, útero das ilusões

Gilvaldo Quinzeiro



As ilusões são engenhos que trituram a realidade para qual nos tornamos o “açúcar”. Claro que em tais condições a realidade é mel para as abelhas, e para a nós, ferrão na pele.

Em outras palavras, não há garapa sem que a cana seja decepada. Portanto, na realidade, não passamos de um “Dom Quixote” nas estradas, pelas quais ficamos sem nossas cabeças!

Quiçá, todas as mãos decepadas na dura realidade, que fez nascer o açúcar, não nos façam rir dos que precisam tomar cachaça para só com os pés contar!...

O dom da dor é nos tornar na matéria prima sem qual as ilusões seriam como carros na frente dos bois?

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