A questão humana é que tudo é merda: sobretudo quando a da nossa política é acumulada!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Ninguém mais do que Freud sabia que “merda” é uma
questão complexa e que envolve também a questão humana.
Pois bem, o Brasil ao longo da sua história com sua
elite política que nunca superou a mentalidade escravocrata, seja no âmbito, municipal,
estadual e federal, não tem acumulado outra coisa, senão merda!
Veja o caso da saúde. Médicos de mais numas regiões e de menos em outras. A solução? - importar médico
para trabalhar em aérea onde de estrutura só há merda humana. Veja o caso da educação em
Caxias, especialmente no tocante a realização do último concurso, ou seja,
quiseram espremer demais a coisa, e viu a merda que deu: uma reprovação em
massa! Merda de quem? Melhor não responder para evitar uma merda pior!!
E assim tem sido a política brasileira. Ou seja,
quando age ou é tarde demais, isso significa acumular problemas de todas as
ordens para soluções que equivalem “mexer em merda com a vara curta”; ou nada
fazer, e assim, acumular o que ninguém ousará mexer sob o risco de se gagá
todo. Veja o caso da pandemia do crack. Ou seja, quem quer que vá se meter na
questão das cracolândias, por exemplo, não há como evitar que não saía fedendo!
Portanto, ao
menos as nossas autoridades, seja, no âmbito municipal, estadual e federal,
tenham que aprender uma coisa: merda de mais; de menos é a nossa conduta civilizatória! Eis
o que deveria ser o papel da política.
O resultado disso, entre outras coisas, está à
insatisfação popular, seja nas manifestações de rua; seja o que revelou a
última pesquisa de opinião: 85% dos entrevistados veem os partidos políticos como
corruptos!
Que merda, não?
Mas voltando a Freud, o que este diria sobre o
exposto? Bem, o grande mestre, talvez nos dissesse: “em se tratando de merda,
cada um tem a sua; e por isso mesmo, a do outro é sempre pior do que a minha”.
Quão humano isso, não?
É Freud!
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