Assim na Terra como no Céu: o fiasco humano em suas travessias?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Qual a graça, mano, o homem conquanto, conquiste o mundo inteiro, ainda assim é um “forasteiro” para si mesmo? Não seria
melhor, nada do mundo conquistar, mas ser o “senhor de si mesmo”?
Pois bem, os gregos já sabiam disto. Por isso mesmo,
que grego não invejava a condição dos deuses?
Pobre Prometeu! Ficou sem o próprio fígado ao tomar as dores do
homem para si.
Pensando bem, as dores do homem, quando não
explicadas “somatizam-se”, e engolem o homem, quando este já não consegui
cuspir as próprias dores que naquelas já
se espelharam.
Pobre Freud! Que homem invejou mais os deuses, senão
aquele que conseguiu para espanto
destes, travar um diálogo escancarado com as próprias dores!
Freud! Freud!
Assim na Terra como no Céu?
Pobres homens! Nem no Céu se livrão das dores da
Terra?
E assim, meus caros macacos, todos como eu, filho de
Deus, já pensaram se fôssemos filhos de outrem?
Enfim... Pensando bem, pensar não engorda, às vezes
até emagrece...
Que bom?
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