O nó da realidade, como explicar o que já está desatado? Uma introdução ao cotidiano que se faz tão frouxo sem corda alguma.



Por Gilvaldo Quinzeiro



 Há dois meses, a realidade brasileira tinha seus “amarradios”, e  todos nós de alguma forma sabíamos   onde estava “a ponta da corda”. Hoje, do que se queixam as mais altas autoridades da área de segurança, senão de não saberem  quais as cordas  que estãopuxar as manifestações em cujos nós estão a perplexidade?

Tudo, enfim, virou uma espécie de “bolha” que ora, estoura  aqui, ora estoura acolá. E, diga-se de passagem, onde ninguém tem tempo para contemplar bolha alguma, pois, tudo é da ordem da frouxidão.

Pois bem, tais eventos têm ao menos revelados algo assustador: o quão puído estava a nossa realidade que, para alguns estava atada com “nó cego”. Que engano, não?  Cegos estamos todos  nós sem compreendermos que a realidade pode ser feita não só de corda, laços e nós, mas também  de linhas tênue e com estas, seus “bordados”!

Contudo,  uma coisa é certa: nada poderá ser mais “amarrado”, posto que,   o que ora se ergue, dispensa  suas  “estacas” .  O velho caboclo diria sem matutar: “eis a cara que o boi não lambe”!

Viu como a sua  se entortou  para o lado? Acorda para o boi ou a corda para seu pescoço?











Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla