Verdade? – que nada é sonho: então tudo é verdade!



Por Gilvaldo Quinzeiro



A verdade é a dos sonhos, logo, esta se dissipa, quando interpretada. Então, o sonhar é de uma  ordem outra, aquela pela qual,  quanto menos o sujeito tem consciência, mas esta se manifesta, enquanto o sujeito se eclipsa. E o que esta verdade? De quem fala esta verdade? Para quem fala  esta verdade?

Ora, uma coisa a verdade dos sonhos nos revela: a nossa vida é como um pêndulo, ou seja, o ir e o vir, entre uma realidade e outra. Ocorre, entretanto, que a cada “tibungada”,  numa ou noutra realidade, nos afogamos, e muitos não conseguem mais voltar, permanecendo lá no fundo. E o contato, com outro lado de lá: só através dos sonhos!

O exposto acima, desmancha por completo não só o sujeito, mas a realidade. Mas qual o problema nisso, senão para aquela  filosofia cuja realidade é feita apenas de pedras? Ainda bem que, entre outras coisas, somos feitos de pele, e com esta o “serpenteio”  como o vir a ser!...

Eis Salvador Dali se escorregando nas suas  pinturas que o fisgam: tudo tão real como nos sonhos; tudo tão  sonho, como   real.  Bonito de se  ver , não? O complicado, porém, é entender que ali é realmente real, exceto o Salvador!...

Graças a Deus, os sonhos! Graças aos sonhos, Deus! Mas, os diabos sem graça nenhuma neles também reinam. E como reinam!!

Que acordar ou apenas a corda?

“Tibungo”: Salvador Dali!



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