O para si mesmo das gerações: o que é o qué?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Para cada geração, um espelho. Para cada espelho, uma
face. Para cada face, um para si mesmo, e, assim, um “espantalho” que nos escapa. De
sorte que, para um soldado romano, não havia outro caminho,
senão desobstruir aqueles que não os de Roma; para um egípcio, está de pé era
se ver nas próprias pirâmides... E quanto
para a atual geração, o que é o para si mesmo?
Destarte, para a geração de hoje os espelhos são como
rios: o fluido das nossas faces repousa
em tudo, logo, se sentir “engarrafado ou enlatado”, não é mera coincidência - mas um sintoma da nossa liquidez.
Ora, a rolha da garrafa se destampou , então, seja na praça Tahrir; seja na praça da Sé ou na
dos Três Poderes, não há parede tão sólida que não se permeabilize. A questão,
porém, é o que nos farar tão “esguio” nestas travessias - e, de
modo especial, no que se diz respeito,
ao que se derrama...
Haverão faces suficientes para esquecer daquelas que não valiam nenhuma
“dose de cachaça”, e ainda assim, deixavam um pais inteiro embriagado?
É chegada a hora para outras faces e outros
engenhos? Ou como diria o caboclo: Esta face é minha e a outra é a do diabo?
Tim-tim?
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