...Enfim no que finda o amor



Por Gilvaldo  Quinzeiro



O amor é fundo; raso são os nomes e as aparências  do nosso afogamento. É  aqui onde reside  todos os nossos  nós puídos e frouxos !...

Falar de amor  é muitas vezes ocultar  a nossa eterna busca pela nossa própria face.  Face esta  que em amor algum encontramos, posto que, as dos outros podem também estar ofuscadas  dentro de nós,  no que aqueles nos confundem com as suas.

Portanto, pelos caminhos do amor, não há  quem não se perca. O difícil, porem, é  se encontrar no lugar que não seja, o de onde se partiu, ou seja, dentro de si mesmo.

Enfim, o segredo do amor, é que não conseguimos amar, senão a própria busca, posto que, “o encontrar” é da ordem pela qual nos desaparecemos.

Está explicado:   quando o outro parte, o que ficou não é nada daquilo que pertencemos, e a mão que nos acena na partida, não é a do outro, mas a nossa!

Enfim?


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