A garrafa, a ideia e a tampa
Por Gilvaldo
Quinzeiro
De repente, tudo é tampa ou se tampa com a mesma mão que
não está mais ao alcance das coisas. E no final,
tudo se transforma em “refrigerantes”!
Que “bolo” este, dos nossos
dias tão açucarado que nos
empanzina só com o cheiro dos seus temperos?
Tudo nos parece tão
tampado de repente. Mas se engana quem pensar assim, pois, no fundo, fundo das coisas, tudo é tão “destampado” que nos parece não
caber mais ideia nenhuma. È pecado
pensar num mundo cuja garrafa não contenha
nenhum refrigerante?
Bem, nem tudo é uma
má noticia neste tempo de suas ideias de
refrigerantes - a “camisinha”, que
enfim, rompeu a boca da garrafa, a encontrou já sem tampa!
Portanto, já não
somos tão “virgens” assim!
Oxente!
Virgem? Não é Maria?
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