Em que pote se mata a sede de felicidade?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Das abstrações ao barro do qual somos feitos. O que de
fato nos é indispensável: o sopro que nos seca depois de termos
sidos pré-moldados ou a palavra
que, conforme dita nos espedaça?
Somos uma espécie de pote - não aquele que guarda água, mas o que
aprisiona a sede.
E quanto à sede de
ser feliz? A felicidade ficará enfim, para o próximo ano ou ser feliz não é tão simples assim quanto virá à página de um calendário?
Bem, sem muitas abstrações... Sejam quais forem as
receitas que abundam no final de ano, o tempo de ser feliz é o tempo em que “o barro”
ainda se encontra molhado, pois, depois que este secar, pronto - obra acabada – nem atirando o barro
contra a parede!...
Quisera que se matasse a sede apenas com a mão dentro do
pote! Quisera ser feliz apenas movido pelo desejo de sê-lo!
Não será a felicidade apenas sede? Afinal de que barro é
feito a felicidade? Eis o pote que se faz cheio ao menos de palavra?
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