Os sonhos e os desertos. Uma mensagem de final de ano!



Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Os sonhos e os desertos,  ambos são raízes que se esparramam. Barcos a navegar contra todas as correntes.

O homem na sua caminhada há de chegar nalgum lugar dentro de si. Aliás, estará perdido quem para o  rumo de si não marchar. Tal feito, no entanto, parece nada, porém, somente aqueles que sobrevivem as tormentas dos seus sonhos para, ainda assim, decifrá-los, terão no final, atravessados todos os desertos!

Quem ainda está de pé, a despeito de todas as tormentas de ontem a noite?

Na “virada do ano”, os sonhos e os desertos   se cruzarão no mesmo ponto. É daqui de onde poderemos contemplar o passado e o futuro. Que bom que  aqui chegamos? Que bom que amanhã haveremos de recomeçar tudo de novo?

A jornada do homem é também uma jornada de perguntas, conquanto, muitos preferem de pronto, as respostas.

Que não sejamos estranhos nem as perguntas, e muito menos, as respostas a respeito de nós mesmos!

Os sonhos são os únicos nós que, se desatados nos revelarão a liberdade. Quanto aos  desertos, estes também  estão dentro de nós. Estes (os nossos desertos) fazem parte  dos mesmos  amarradios dos nossos  sonhos.  

 Os ladrões de sonhos aparecerão sim, mas somente nós  poderemos decifrá-los!

Que sejamos donos dos nossos sonhos e dos nossos desertos!

Feliz Ano Novo a todos!

 

 

 

 

 

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