O racismo nos portões do céu?
Por Gilvaldo Quinzeiro
À flor da pele. O racismo no Brasil prolifera feito erva
daninha. E pelo jeito que este se ramifica - se fincará pelo país inteiro! Como
se não bastasse, às suas sementes plantadas nos estádios de futebol,
agora também germina em solo religioso (?).
Em São Paulo, na cidade de Adamadina, o padre Wilson Luís
Ramos, 50 anos, da paróquia de Santo Antônio, não só tem sido alvo de ofensas
racistas, como será transferido para outra cidade. As ofensas, embora partindo de um número pequeno da população, mas a diocese
de Marilia por meio de uma circular confirmou a sua transferência, uma vez que, a situação estava prejudicando a vida religiosa daquela paróquia.
O caso nos assusta! A que diabo interessa a semeadura do racismo? Qual a cor da mensagem de
Deus? A quem se destina a sua mensagem?
Qual a cor do seu mensageiro?
Por fim, se “o ingresso”
para se ter acesso aos céus depender da cor da nossa pele, então, que fiquemos em carne viva?
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