Uma reflexão sobre inferno nosso de cada dia



Por Gilvaldo Quinzeiro
 
O inferno. Cada um tem o seu (que maravilha!), já pensou se fosse o mesmo para todos!... Não se trata, pois,  de escolha ou de punição,  mas de chegarmos algum lugar dentro de nós mesmos, onde todos os passos se atam, e cuja saída exige pactos e negociações.  Com o diabo? Não. Não...  com um diabo qualquer,  mas com aquele  que alimentamos todos os dias por nunca termos o  encarado como  “parte de nós”.
O que assustador? Não. Que alivio! Já imaginou se o dito acima  fosse o contrário!...
Pois bem, do mesmo jeito que cuidamos do “espelho” ( e como cuidamos!), não obstante ser este tão assustador, devemos encarar todos os dias as nossas faces ocultas – aquelas para as quais não inventaram nenhuma maquiagem!
Ui que medo!
Ora, se apressar  e até furar a fila dos que "vão para o céu”, pode até ser um passo gigantesco para um simples homem,  mas isso não significa dizer, entretanto, ter vencido os seus  demônios interior, logo, o mais longe que se possa ir a caminho dos céu é chegar a lua – um lugar deserto e frio!
O inferno de cada um é uma espécie de espelho. Mas nele só  vemos a face que nos interessa. E como esta é verdadeiramente a nossa, sejam que faces forem, de modo que, nestas condições,  optamos em sermos seus inquilinos, isto é, atarmos os passos, quando, as vezes, a caminhada sequer começou... eis o inferno – o nosso de cada dia!
E ai mano já conversou consigo mesmo hoje?
Bom sábado a todos!
 
 
 

 

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