Ai da sociedade, quando todos os “biscoitos” já não mais alimentarem seus cavalos!
Por Gilvaldo Quinzeiro
A “racionalidade” como a conhecemos, desde o século
XVIII, “o século das luzes”, tem aberta as estradas do mundo. Algumas bem no
fundo das montanhas; outras, bem sobre os mares. Por alguma destas estradas,
chegamos a Lua; agora estamos abrindo as veredas que nos levarão a Marte. Tudo
muito promissor!
Contudo, nos faz necessário questionar o seguinte: o
que acontecerá com “o cavalo” que ainda somos, pastando nas “cracolândias” –
estradas dos que ainda apenas se rastejam?
Freud, seguindo outros atalhos, percebeu tudo isso
como o “mal-estar na civilização”. Mas, os atalhos seguidos por Freud causaram
muita dor e feridas, por isso, muitos preferiram ignorá-los, e, a resposta que
se estampa em nossa cara é a seguinte: somos cavalos demais despertados apenas
para comer “biscoitos”!
Ora, que tipo de luta travam aqueles que fazem dos “rolezinhos”
seus cavalos de batalhas? Que tipo de “cavalo” se lança a corrida apenas por
não ter direito aos mesmos “cabrestos”?
A sociedade que cria suas demandas, e não dá
condições para sua satisfação, é a mesma que contraditoriamente travará uma
batalha perdida para “domar” os instintos despertados!
Trata-se aqui, pois, o exemplo a ser citado das
chamadas “mulheres frutas”? Quem as comem, senão quem por elas se apodrecem?
Ai da sociedade com todos os seus cavalos soltos!
Ai de todos os cavalos marchando à galope pelos
mesmos “biscoitos”!
Comentários
Postar um comentário