O Maranhão, com suas cabeças à troféu!
Por Gilvaldo Quinzeiro
O colapso da segurança pública do Maranhã, não
poderia terminar de forma mais trágica: com cabeças decepadas e exibidas como troféus
numa guerra sem pólvoras e sem tiros! Esta é a imagem que hoje corre o mundo:
as velhas cabeças do Maranhão mantem-se firme, e duras; já as novas são os seus
troféus!
Mas as cabeças que se perdem não é só na área de
segurança. Na saúde então a quem confiar a sua? O Estado do Piauí – está enviando
de volta os pacientes maranhenses, uma vez que, os doentes daqui superam os de
lá – que vergonha!
Neste ano de eleições eis que nos surge uma
pergunta: com que cabeça ficamos? Claro
que aquelas que já se perderam não poderão mais responder!
O padre Antônio Vieira por muito pouco não perdeu a
sua. Mas aquelas por quem ele tanto lutava, falaram mais alto, e o “sermão aos
peixes”, sua saída, enquanto a sua cabeça já era encomendada!
Portanto, o Maranhão com tantos lagos, lagoas e
rios, porém, a sua fartura é só de calambanjos! Enquanto isso, “os peixes
grandes” nadam em mar aberto! Enfim, meu
peixe, prefere o gato ou a frigideira?
Que cabeça, não?
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