A Copa do Mundo 2014 X as bolas (do mundo?). E outras comparações
Por Gilvaldo Quinzeiro
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Estamos a poucos dias, da Abertura Oficial da Copa do Mundo no
Brasil, aquela que já está sendo chamada a “copa das bruxas”, dado a quantidade
de jogadores que, lesionados às vésperas, ficarão de fora do maior evento
futebolístico. Mas os momentos que
antecedem a Copa do Mundo 2014, não têm tirado de campo só os craques da bola. A Copa do Mundo perdeu também grandes nomes
do jornalismo esportivo brasileiro, a
exemplo de Luciano do Vale e Mauricio Torres.
Isso sem falarmos da morte daqueles que também deram parte das
suas vidas dentro de campo, tal como Marinho Chagas, e agora mais recentemente,
Fernandão. Mas a bruxa também andou visitando o técnico Mário Zagallo e João
Havelange (ex-presidente da FIFA), ambos
estão internados com problemas de saúde.
Que lance, não?
O que a segunda Copa do Mundo a ser realizada no
Brasil tem a ver com a de 1950? É claro
que não é a bola, apesar de que ambas, permanecem quase com a mesma aparência!
Bem, o que a
primeira e a segunda Copa sediadas no
Brasil têm em comum, se assim podemos falar, é a “crise mundial”.
Como assim? -
Explico. Em 1950, o mundo, em particular
a Europa estava vivendo o período pós devastação da Segunda Grande
Guerra Mundial (1939-1945). Sobrou para o Brasil a tarefa de unir o mundo
através de futebol – perdemos o mundial! Já a Copa do Mundo 2014, acontece num
momento em que o mundo, em particular o europeu é devastada por uma das maiores
crises econômica. E de novo, surge o Brasil (como “bola da vez”?) para aparar
as arestas do mundo. Mas a pergunta é: o que agora vamos perder? A Copa ou a
vergonha?
Com a palavra, os senhores comentaristas.
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