Brasil X Camarões: a Antropologia do jogo!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Como bem disse Tostão, ex-jogador da Copa de 70, a
Seleção Brasileira “não pode depender de Neymar e nem do Hino”. Eu
acrescentaria: nem da narração de Galvão Bueno. Ganhar uma Copa do Mundo
precisa de muito mais, especialmente quando em casa. A torcida já está fazendo
a sua parte, seja cantando o Hino Nacional ( à capela), seja, dando vaia na
Presidenta. O negócio agora é outro. Não adianta Neymar pintar o cabelo de
verde, nem Felipão usar a mesma roupa da Copa das Confederações. E, muito menos fazer comparações entre Pelé e
Maradona! Samba é samba, e, tango é outro ritmo. Mostrar que sabemos “dançar na
boca da garrafa” para os gringos, não me parece a questão.
O lance agora é outro. E como se diria nos velhos tempos: “ou a calça
de veludo, ou a bunda toda de fora”! Ou seja, o Brasil não está só num contexto
de Copa do Mundo. Basta olhar em volta das arenas que o pau está quebrando. São
várias bandeiras para o mesmo número de faces escondidas. Portanto, há muitas
bolas querendo furar o mesmo bloqueio.
Para ser mais enfático, eu diria que para a próxima
partida, contra a Seleção dos Camarões,
precisamos, não só de Psicologia, o que seria apostar com “o ovo ainda
dentro da galinha” (que situação chegamos!), mas também, levando em conta tudo
o que aqui foi aludido, de uma “Antropologia” – aquela em que o homem veio ao mundo sem chuteira,
mas com o pé atolado na própria merda!
Ora, que merda! O Brasil está pisando em cima da
bola. Bolas! Qual a da vez?
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