O rádio e o futebol: como explicar esta paixão?
Por Gilvaldo Quinzeiro
O futebol, nada mais é que uma metáfora. E narrar uma partida de futebol, sobretudo para
o rádio é “comer a própria bola”. Eu sinto muita saudade de ouvir futebol pelo
rádio! E sempre que posso, mato a saudade. Ontem, eu sintonizei uma radio italiana
que fazia a narração do jogo entre Itália X Inglaterra. Antes, porém, andei
passeando por algumas emissoras de rádios brasileiras, e percebi que estas estão em campo cobrindo a Copa do Mundo
2014. Parabéns! O rádio é uma espécie de dinossauro a sobreviver os impactos
das novas mídias. Nunca uma ferramenta foi tão duradoura e eficaz, tal como o
rádio!
Fico a me perguntar: que tipo de gente ainda prefere
ouvir a jogada a vê-la pela televisão?
Certamente este é um caso para
ser estudado, talvez não por Freud, mas por Nelson Rodrigues.
Contudo, uma Copa do Mundo sem a narração radiofônica
de um Jorge Cury e Valdir Amaral é uma lacuna. Estes foram indiscutivelmente,
dois gigantes do rádio brasileiro! Dois homens que deram vozes a bola. Mas a bola segue em frente, e o rádio, uma
velha paixão!
Por falar em velha paixão, perdemos a “Rainha do
Rádio”, a cantora Marlene falecida recentemente. Que o rádio a tenha para sempre!
Bom domingo!
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