Entre uma bola e outra na trave, as manifestações de rua acerta o chute agora em quem?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Jornalistas deixam área onde ocorre protesto (Foto: Fábio Almeida/RBS TV)
O que era para ser um dos maiores “tsunamis”, os
protestos contra a realização da Copa do Mundo 2014, tem se limitado as suas “borbulhas”?
A onda mesmo que invadiu o Brasil foi à mesma que trouxe os milhares de
torcedores estrangeiros, diga-se de passagem, com sede de alegria? Eis as
questões que esperam por respostas!
Na primeira semana da realização da Copa do Mundo,
em todo o Brasil foram realizados cerca de 20 protestos. O numero de manifestante
tem oscilado em torno de 200 a 300, segundo dados da polícia militar. O
protesto que reuniu o maior número de manifestante até agora, contou com cerca
de mil pessoas. Foram presos 180
manifestantes. Sete jornalistas estrangeiros foram feridos, quando faziam
cobertura das manifestações de rua. Este é um prévio e parcial balanço das
manifestações ocorridas até agora.
O número reduzido de participantes nas manifestações
contra a Copa do Mundo, não significa dizer que houve a diminuição do seu poder
de fogo. Pelo contrário, isso pode dar mais mobilidade. Ontem em São Paulo, por
exemplo, todos os carros de luxo de uma concessionária foram destruídos. E mais,
não se sabe com quais objetivos e nem se se trata de manifestações contra a
realização da Copa do Mundo no Brasil,
há grupos que agora estão atacando torcedores estrangeiros. Este fato também
ocorrido em São Paulo, ontem a tarde, quando um grupo de homens encapuzados, alguns armados
de faca, partiu para cima de torcedores ingleses que se encontravam num bar. A
Polícia chegou a deter o grupo.
Por fim, vale ressaltar que devido a pouca cobertura da imprensa brasileira as
manifestações contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, fica difícil se
saber quem de fato quem está “ganhando
este jogo”. Jogo este endurecido pelas mãos do gigante!
Eu passo a bola agora pra quem?
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