E amor ó!
Por Gilvaldo Quinzeiro
O amor é um circulo. Tudo perfeito, mas pontilhado.
Algumas retas o atravessam. Chorar a sua perda, não significa necessariamente
um recomeço. Falta-nos o humor e o bom senso, quando todos os seus caminhos se
empancam.
Tempos se passaram, quando as cartas eram as únicas
estradas. Umas iam. Outras voltavam. Mas, o cheiro das rosas que estas
transportavam, encurtavam as distâncias entre os jardins!
Ah! Meu caro, Fernando Pessoa! Que ridículo!
Passaram-se também os tempos das belas canções! Quantos corações
foram até o infinito para se
encontrarem, levados pelos braços de
trilhas sonoras? Quantas lágrimas foram contempladas, em letras e canções?
Hoje, véspera do
Dia dos Namorados, uma noite de lua! Mas quantos olhos colados em outras
febres? Quantos amores pálidos se maquiando?
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