Brasil 1 X 7 Alemanha: mito ou tragédia grega? Eis a questão!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Tragédia grega? Não.
Tragédia à brasileira. As
máscaras em campo já anunciavam o quão trágico seria o jogo. Mas que jogo? Jogo
de quem? Agora sim, vale a pena chorar!
Os gregos tinham razão, é por este motivo que a filosofia é filha deles. Da nossa
seleção, porém, não se pode dizer que
perdeu jogando, pois, não entrou em
campo – como pode jogar um time de um jogador só? Só se fosse Aquiles, este sim,
valia por todos os soldados gregos!
Mas, quanto o jogo em si? Bem, eu prefiro voltar aos
gregos, pois, a tragédia lá era apenas metafórica.
As nossas tragédias, estas são reais, como a derrota de hoje: Brasil 1 X 7 Alemanha.
Ôxente! E perdemos? Não só perdemos, como fomos
humilhados em campo! Se fôssemos espartanos, não voltaríamos para casa nunca! Ôxente!
E não estamos casa?
Eh!...
Quando o placar estava ainda em 3 a zero, eu acreditava
que “Deus fosse brasileiro”. Quando os alemães fizeram o quarto gol, eu comecei a me pegar com o
Papa Francisco. E ai veio à surpresa: no quinto gol foi que me lembrei de que o
Papa é Argentino!...
Que porra!
Meu Padim Cícero Romão, gritei, nos livrai desta seca! Ai minha mulher
gritou mais alto ainda: que diabo, marido, o Padre Cícero nem santo é! Respondi sem
pensar – pois liga imediatamente para o SAMU
- Minutos depois o Brasil fez 1!
Ufa!
Mas voltando às mascaras, eu também preciso de uma agora para me esconder, ora, eu também sou brasileiro... Porém, eu prefiro usar a de
Prometeu, não a de Neymar. Não foi
Prometeu que roubou o fogo dos deuses
para dar aos homens?
Sim. Mas por aqui nos prometeram que o Brasil, hoje, ia finalmente mostrar seu
futebol – com ou sem Neymar – e o que vimos? Os alemães jogar!
Fica para a próxima então? Onde? No Brasil? Aqui já perdemos duas em casa!!!
Meu cacete!
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