Caxias. Hoje, 5 de julho, 178 anos : como Freud explicaria este esquecimento?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Uma princesa esquecida ou esqueceram-se da princesa?
Hoje, 5 de julho, 178 anos da elevação de Caxias à categoria de cidade: parabéns?
Eh, estamos ficando sem memória! Mas não sem uma classe política que só pensa
em si, e que esquece da sua cidade!
O que Freud falaria da “princesa e seus
esquecimentos”? – Nada se não se aprofundasse em sua intimidade! Mas a intimidade
desta “princesa falada” – Caxias – nos arremete a relação com “seus homens”, os
mesmos que hoje mandam em Caxias!
- Isso mesmo que você está pensando, meu sobrinho: “F...”
com Caxias! E agora querem cobrir esta verdade com “o esquecimento”! Logo, Caxias
cuja história é também de guerras, porém, nem estas (as guerras) conseguiram destruir
a sua principal arma – a poesia! Nem “as
vacas e os cavalos” que cagam no centro da cidade todos os dias, conseguem
despoetizar Caxias!
“Bosta” mesmo são os nossos governantes! Estes
enojam a nossa cidade!
O velho Freud dizia algo mais ou menos assim: “não há
como esquecer um trauma sem lembra-lo”! Mas
nós estamos fazendo o contrário, isto é, apenas esquecendo os nossos, e, na data de hoje, por exemplo, quem se lembra?
Em Caxias tem havido uma luta renhida para o “apagamento da nossa
memória”, memória coletiva, diga-se de passagem! Cito por exemplo, as mudanças de nome de ruas, já histórico e
afetivamente consagradas por seus
moradores, e, pasmem, do nosso “centro histórico”. Em troca
de quê? – De favores! Favores pessoais, pago com apagamento da nossa
história!
Caxias, minha
princesa, hoje já uma avó, amanhã sem seu “Chapeuzinho Vermelho”. Mas neste
tempo todo dormindo na mesma cama com os lobos?
Freud também explica isso!
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