Brasil X Holanda: em jogo a nossa filosofia de jogar. Uma pequena introdução a nossa grande necessidade de um novo aprendizado!
Por Gilvaldo Quinzeiro
O que se joga no jogo de hoje: A derrota já
escancarada? A vergonha já merecida? Ou a toalha
já se dando por vencido? Eis as
questões que nos remetem a filosofar. Aliás, é a nossa filosofia futebolística que
está em jogo. Estamos nós diante do sepultamento do nosso estilo de jogo? Seremos
nós capazes de nos adaptarmos ao novo
estilo de jogar? Quem é afinal o dono
deste novo estilo?
Portanto, no jogo como o de hoje, a disputa do
terceiro lugar (Brasil X Holanda), com a possibilidade real de nos contentarmos apenas com o quarto, é se colocar no lugar de quem de
fato precisa aprender com o jogo. Ou seja, o tão sonhado “primeiro lugar”, fica para quem
aprendeu com as derrotas passadas. Logo, a lentidão do nosso aprendizado, digo,
da seleção brasileira, é contrastada com a pressa com a qual muitos já se viam com “a mão na taça”.
Que a nossa despedida desta Copa do Mundo, “a Copa
de todas as Copas”, não sejam pelas portas do fundo, até porque somos nós os
seus anfitriões. Chega de firulas! Chega
de chuteiras tecidas com fios de ouro! O ouro de verdade agora mesmo acaba de
escapar das nossas mãos!
No país do futebol, qualquer que seja a derrota, ela
afeta diretamente o nosso estômago. Em ano de eleições, então, esta derrota
pode ser saboreada como vitória para uns,
e crucificação para outros. Mas
esta derrota não é uma derrota qualquer –
perdemos dentro de casa a Copa do Mundo! A questão agora é o que desta derrota
vai ser digerido nesta disputa eleitoral: que vençam os mais azedos ou os mais
apimentados?
Com vocês “o vômito” desta Copa!
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