Adeus Ano Velho! E Ano Novo a quem?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Às vésperas de mais um fim de ano, e o começo de um outro,
a realidade nos coloca frente ao espelho. O ano que passou, nos apresentou
através de suas “mascaras” que todas as nossas verdadeiras faces já não mais se
sustentam. De sorte que para 2014 precisamos ao menos riscar de batom, o que
não queremos ver se repetir o que só com as “mascaras” nos tornaram tão visíveis.
A violência, mais uma vez mostrou ter seu braço
forte. Dos presídios, em especial, o de Pedrinhas, dezenas de cabeças rolaram
para manter outras ainda que presas, no lugar que nunca deveriam estar – no comando
que ordena o que de fora torna a vida sem autoridade alguma!
Nas ruas, quantas cabeças acreditaram ser tão duras
para dispensar um capacete; outras, só se deram conta de que eram tão moles
quando já estavam atravessando o para-brisa dos seus automóveis em direção a
própria morte!
Autoridades, na corrupção! Eis de quem este país se
tornou refém. Ora, em assim sendo, como negar que o Ano Novo, começará tão
velho como todos os outros que se passaram?
De novo, uma Copa do Mundo que nos faz lembrar que
esta não é a primeira, pois, já perdemos uma, em pleno Maracanã. De velho,
novas eleições com os mesmos vícios e as mesmas caras contra as quais tantas
máscaras se levantaram!
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